segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Depois da janta

Nossos olhos se encontraram, depois os lábios. Ela abre os lábios para o beijo suave e rápido. A minha língua sorve o doce orvalho de sua boca. Jogo-a para trás e começo a percorrer o corpo dela com a minha língua. Itinerários em curvas e retas. Abre as pernas. Beijo os lábios ardentes como pimenta. Começo a lamber os lábios, trabalho com a língua ali por um bom tempo. Sinto os lábios tão ardentes quanto os da boca. Parece pimenta. Ouço os gemidos. Ela pede para penetrá-la. Entro no seu mundo, na sua pérola. Movimentos e malabarismos. Beijo-a e misturo os fluídos, enquanto, no vaivém, entro mais até ela gemer. Ela pede pra sentar. Senta e cavalga enlouquecida. E no vaivém estonteante, ela goza, e goza, e simultâneamente, inclina o corpo e morde o meu peito, arrancando pedaços de carne. Depois relaxa no meu peito e tenta lembrar dos nomes dos fortes temperos da janta.Chimichurri, gengibre, curry. E muita pimenta. Dos outros temperos não recorda o nome.

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